És cada
traço
É na aresta
do pecado
Que me sinto
cativo
Preso pelas
frestas do amor
Onde me
sinto montado
Algemado num
mundo atractivo
Como as
curvas da tua cor
…
Mãos
carinhosas
Dedos em
rotação
É o prisma, o
reflexo
De duas
almas viscosas
Suores sem complexo
Vulcão
…
É na tela
que atiço o pincel
Cores de
luxo
Cores
translúcidas, tons pastel
Que me levam
ao teu repuxo
És o traço
por onde tremo
A curva por
onde quero deslizar
E no sugar
do óleo, eu gemo
Grito, na
vontade de pincelar
…
É na aurora
das cores, que eu sentia
e ela gemia
Meu lápis
aguçado
A rasgar a
pele… Na afia
O doce
pecado
Em traços
que absorvi
Teu corpo,
teu olhar
Teu sorriso
à luz do pintar
José Alberto
Sá
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