Quero o meu
Portugal
São gritos
mudos, o meu medo
As almas
duvidosas que me neguem
Fujo pelos
abismos do credo
Horas dos
incrédulos que me perseguem
São areias
movediças, minutos sem tempo
As fugas de
informação
São sinais
sem movimento
A fuga de
quem não acredita, que temos uma nação
São gritos
de hoje ao meu Portugal
São gritos
demoníacos da corrupção
Dividas
requintadas por quem nos quer bem
Fazendo-nos
mal
São gritos
de quem nada tem
Fujo sem
destino, sinto-me perdido
Vejo correr
pela estrada a confusão
São gritos
sem gemido
Gargantas
feridas deambulando no alcatrão
Pergunto-me
para que a resposta não exista
Tenho medo
de dizer como se faz
Fujo em
gritos como galo sem crista
A procura de
um cantinho, a minha paz
São gritos de
sofrimento sem medida
Mentes do
diabo que nos governa
Fujo num
caminho sem saída
Grito aos
copos, desabafos na taberna
E esqueço…
Por momentos
quem me ultrapassa
Fujo com
ventas que não mereço
Num grito
por Portugal, a minha raça
José Alberto
Sá
Que força nas palavras...Poeta..Que este belissimo poema se transforme num eco expressando a voz de todos nós..bjinho Parabéns
ResponderEliminarObrigado amiga, beijinhos
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