Amor confuso
Perto de
tudo, nada alcancei
O pecado
escorregadio, já não fugia da minha visão
Pensava em
tudo, em tudo que ainda não sei
Afastado dos
seus braços, pensei em lhe pôr a mão
Achava tudo
e tudo se perdia
Num chão
para andar, que não andava
Perto de
tudo, no vazio da minha euforia
E cego pelo
querer, em nada tocava
O longe
parecia uma luz tão perto
O céu no seu
azul, quase lhe tocava
Um toque, um
sonho quase desperto
E sujo sem
sono, na cama lavada
Sentia o
amor mais solto, nos braços do seu aperto
Apertado em
amor, quando o amor não me levava
José Alberto
Sá
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