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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Amor confuso


Amor confuso

Perto de tudo, nada alcancei
O pecado escorregadio, já não fugia da minha visão
Pensava em tudo, em tudo que ainda não sei
Afastado dos seus braços, pensei em lhe pôr a mão

Achava tudo e tudo se perdia
Num chão para andar, que não andava
Perto de tudo, no vazio da minha euforia
E cego pelo querer, em nada tocava

O longe parecia uma luz tão perto
O céu no seu azul, quase lhe tocava
Um toque, um sonho quase desperto

E sujo sem sono, na cama lavada
Sentia o amor mais solto, nos braços do seu aperto
Apertado em amor, quando o amor não me levava

José Alberto Sá

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