Quando não
durmo
Quando me
custa adormecer
Sinto no
escuro do meu pensamento
O teu
respirar
Ar doce do
meu apetecer
O sonho de
te ter
e te sentir
como ao vento
Quando corro
em pensamento sem parar
Sem parar de
olhar o teu rosto,
o lábio teu
O vermelho
húmido provocante
Que a cada
instante
Me recorda o
beijo que se perdeu
Quando me
custa te esquecer
Não durmo,
não sonho… nem vivo
Queria-te
agarrada a mim
Como uma
cápsula na garrafa
A embalagem
apertada em retráctil… Castigo
O sufoco
quando não durmo
e tão longe vejo
este fim
A arrelia da
vontade que me estafa
Tanto me
custa não te levar
Comigo a
deitar na mesma cama
No mesmo
ombro e te falar
Te sussurrar
como quem chama
Amor… Eu não
consigo dormir
Quando me deito
Eu não te
sinto a sorrir
Somente
sinto teu respirar
na minha
oração
Quando
sozinho te chamo
para junto
do meu peito
Sinto que na
verdade,
és o bater
do meu coração
José Alberto
Sá
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