Sem palavras
Não sabia
que palavras escrever
As linhas me
pareciam teias com orvalho
Tecidas pela
vontade de minha mão
Mas a
inspiração…
Queria de
mim desaparecer
O meu
caderno era no momento o retalho
Um pedaço
sofrido de meu coração
Não sabia…
Até que uma
mão, uma flor apareceu
Uma beldade
vinda do céu
Uma delícia
Mãos de
perfume, uma carícia
Naquela
folha, que antes nada tinha
Apareceram
delirantes palavras
Cada uma na
sua linha
Eu sorria e
tu sonhavas
Ambos
estávamos embebidos na poesia
A tua mão na
minha…
Fazia
acontecer a loucura
A verdade,
a vontade, a
magia
Mão suave,
sorriso doce, mente pura
Regressou a
inspiração
Palavras de
tua verdade
Palavras do
coração
Escrevemos
os dois, louco fervor
Em cada
folha um desejo
Em cada
palavra nasceu amor
Em cada
linha demos um beijo
Em cada
vírgula suspiramos
Em cada
ponto…
Amamos
José Alberto
Sá
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