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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sede de ti


Sede de ti

V oltas e mais voltas, deambulando
I maginei-te nua
N ua e perfeita ao meu reflexo
H ilariante enquanto ia tombando
O vinho e o rum, bebido no meio da rua

R ua triste sem nexo
U m trago, só mais um trago
M esclado sabor de acidez

O teu olhar que não estrago
U m perfume azedo a vinho… Talvez

A tua essência perdida
G aguez por falta de pinga
U ma pinga amor… Querida
A guardente, o fogo quando finda
R esposta ao vazio, à ausência
D eambulando pelo vício
E mbriaguez da paciência
N ua somente no meu imaginar
T ontura perto do precipício
E m ti, no teu sabor, o meu acreditar

José Alberto Sá

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