Fechado
Soalho
rompido
Pelos passos
repetitivos, querendo amor
Para trás e
para a frente
Rasgar de
pele no abrasivo
Crente…
Mente… Somente
Sou o
caminho feito no corredor
Sou as
paredes frias, que me arrefecem
Sou um pedaço
de jardim sem flor
Sou o poeta
que todos conhecem
Hoje sou a
companhia das teias de aranha
Não tenho
tempo
Não tenho
manha
Quero-me
sujo
Longe do dia
e da noite não fujo
Quero-me só
Longe do
vento
Moinhos sem
mó
Sou o soalho
por onde passo
Sou o vulto
assustador das paredes brancas
Só penso em
ti
Somente
lembro teu abraço
Sou o ser
fechado com sete trancas
Tu… Ocupas
todo o meu espaço
Tu… Ocupas
todo o meu pensamento
Por isso sou
o soalho rasgado
Para trás e
para a frente
Num corredor
apertado
Sozinho para
ti… Querendo ser gente
Salva-me
amor deste caminho
Espero pelo
teu sorriso
Diz-me amor
meu, qual o teu cheirinho
Que me
levará até ti…
Eu de ti
preciso
Meu soalho
não aguenta
A terra, o
cimento, o alcatrão
Se mostram
através do soalho
Salva-me
desta urticante pimenta
Deste
alçapão
E leva-me
por outro atalho
Mas leva-me…
O sol e a lua estão lá fora
O céu e as
estrelas brilham pela vontade
Leva-me
contigo amor… Leva-me embora
A chuva, tu
e eu… Liberdade
José Alberto
Sá
belo....como sera bom se por instantes ou em breves momentos nos pudessemos desligar do mundo...viajar em liberdade..amei
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