Espelho
Estavas
reflectida no espelho
Quis
espreitar
Curiosidade
de algo proibido
Fiquei
vermelho
O calor do
meu corar
Estavas
molhada, imaginei ter-te bebido
Olhaste para
mim
Sabias que
eu te espreitava
Sorriste com
perfume de jasmim
Teus olhos
sugaram-me,
o coração
palpitava
Deixaste
cair a toalha de linho
Dei um passo
em frente
Senti-me em
teu ninho
Linda
princesa…
Quando
abriste os braços docemente
Eu dei mais
um passo e abraçamo-nos
Voamos para
o tapete… Que subtileza
A cada gesto
teu, me fui despindo
Amamo-nos
Em gemidos
que foram surgindo
E ali no
tapete…
O amor sempre
se repete
Sempre que
te vejo ao espelho
Sempre que
fico vermelho
Sempre
igual, somente amor
Do
preliminar, à diversidade, ao suor
Da vontade à
verdade
Até que o espelho
fique embaciado
Loucura
reflectida quando tudo se promete
Pernas,
braços, beijos… Total emaranhado
José Alberto
Sá
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