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terça-feira, 12 de junho de 2012

Não dá para pensar


Não dá para pensar

Quando amo
Amo mesmo e esqueço o tempo
As horas são momentos apetecidos
Quando amo
Amo mesmo e esqueço o vento
Os sussurros são ventos aquecidos
Quando amo
Amo na leveza de uma borboleta
Pousando com meus dedos suavemente
Deixando-a tremer
Quando amo
Amo na luz de um cometa
Agarrando o corpo docemente
Deixando-a derreter
Tudo quando eu amo
Deslizo sobre ela, imaginando-a de mel
Beijo-a nos lábios carnudos, procurando humidade
Quando amo
Sou na tela o pincel provocante
Pinceladas firmes... Penetrante
E a cada instante
Eu amo ainda mais
Não se ouvem palavras, somente gemidos
Não existe tempo para pensar
Vontades carnais
Mentes humanas... Crescidos
Num louco amar
Quando eu amo...

José Alberto Sá

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