Carro de
marfim
Num carro de
marfim, sentei-me com a lua
Os cabelos
cor do sol, seu peito tentador
Fez-me
sentir um rei, quanto amor
Disse-lhe:
Quero ser teu. Respondeu: Quero ser tua
Suspirei,
não queria acreditar e belisquei
Acordei com
a dor e ela era de verdade
Num carro de
marfim, quanta vaidade
Amamo-nos
ardentemente, eu não sonhei
A sua luz, o
seu clarão, a sua…
Guardei nos
meus olhos aquele céu
Na minha
boca senti sua pele nua
O seu
ondular, o seu brilho, era todo meu
Húmida, delirante,
amando na rua
José Alberto
Sá
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