Abutres
Derrubam as
mentes humanas
Não nos
deixam pensar
Hipócritas
de vontades mundanas
Que derrubam
as vontades de amar
Amar o tempo
Amar a
natureza
Pensar no
vento
Pensar com
clareza
Todos os
dias, me perco em palavras pobres
De manhã
acordo já sem vontade
De tarde
continuo sem ouro, sem prata, sem cobres
À noite deito-me,
para dormir pela metade
Sonos
pequenos inquietos
Olhos
abertos pensativos
Ódio dos que
dizem ser os espertos
Que fazem
por fazer… Nunca assertivos
Derrubam
pensamentos de amor
Deixando na
terra o suor inocente
De culpados
que vivem somente da dor
Aqueles que
gritam: Só queremos ser gente
Aqueles que
já não conseguem chorar
Incapazes,
impotentes… Abandonados
Sentimento
de carcaça para explorar
Por uns
abutres alados
Assim sinto
o tempo de agora
Amanhã
talvez os ossos que os esganam
Os venham
buscar a qualquer hora
A mim já não
enganam
Abutres
José Alberto
Sá
bom..mto bom
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