Quando não estás
Chega...
Deitei-me para
dormir
E tu... Não me
deixas sequer,
fechar os olhos
Os meus lábios
continuam a sorrir
E tu... Não me
deixas antever
O sonho de te ter,
sem esse vestido
aos folhos
Chega...
Chega-te a mim e
beija-me
Não consigo
sossegar
Chega-te a mim e
deseja-me
Não consigo
embalar,
no sono que me
desperta
Chega...
Tu... linda e de perfume
coberta
Já nem contando
carneirinhos,
eu adormeço
Muito menos,
eu te esqueço
No escuro chegaste
aos pouquinhos
E eu te abraço,
porque mereço
Chega...
Chega-te a mim
porque não te vejo
Teu corpo é um
momento
Teus braços um
desejo
Tuas pernas um
movimento
Tua boca um
sussurrar
Chega-te, por
favor,
Chega...
De me provocar
O meu sossego traz
amor
O teu carinho me
traz o mar
Teus seios são meu
travesseiro
Teu ventre o meu
sonhar
Teu amor, meu
companheiro
Chega...
Não consigo
dormir, cheguei à exaustão
Tua presença me é
divina
Usas meu coração
Numa vontade em
que o sono,
é o teu amor que
em mim rima
Mas nunca o
abandono
Somente peço...
Chega... Chega-te
a mim
Só assim adormeço
José Alberto Sá
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