Número total de visualizações de páginas

domingo, 13 de maio de 2012

Quando não estás


Quando não estás

Chega...
Deitei-me para dormir
E tu... Não me deixas sequer,
fechar os olhos
Os meus lábios continuam a sorrir
E tu... Não me deixas antever
O sonho de te ter,
sem esse vestido aos folhos
Chega...
Chega-te a mim e beija-me
Não consigo sossegar
Chega-te a mim e deseja-me
Não consigo embalar,
no sono que me desperta
Chega...
Tu... linda e de perfume coberta
Já nem contando carneirinhos,
eu adormeço
Muito menos,
eu te esqueço
No escuro chegaste aos pouquinhos
E eu te abraço, porque mereço
Chega...
Chega-te a mim porque não te vejo
Teu corpo é um momento
Teus braços um desejo
Tuas pernas um movimento
Tua boca um sussurrar
Chega-te, por favor,
Chega...
De me provocar
O meu sossego traz amor
O teu carinho me traz o mar
Teus seios são meu travesseiro
Teu ventre o meu sonhar
Teu amor, meu companheiro
Chega...
Não consigo dormir, cheguei à exaustão
Tua presença me é divina
Usas meu coração
Numa vontade em que o sono,
é o teu amor que em mim rima
Mas nunca o abandono
Somente peço...
Chega... Chega-te a mim
Só assim adormeço


José Alberto Sá

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.