No escuro
iluminado
Recolhi-me
no meu quarto
Fechei a
porta
Não queria
perturbação
Sentei-me,
chorei, estava farto
Que importa!
Cada lágrima
caída
Uma saudade
desmedida
Fechei a
janela
Corri a
persiana
Ficou
escuro, chorei por ela
A menina que
me ama
Deitei-me no
chão, olhei o inexistente
Abri os
braços e senti
Frio e
dureza
Um fresco
indecente
Tacteei o
chão, nada pressenti
E tive uma
certeza…
O amor é
sofrido
Incompreendido
No escuro
imaginei uma estrela
Queria que
me iluminasse
Uma
claridade ou o desejo,
de a sentir,
tê-la
E que no
chão duro ela ama-se
Uma hora
passou
Levantei de
cara horrenda
Olheiras de
dor, por quem me amou
E no acender
da luz a emenda
A pura
verdade
Estavas ali!
A saudade…
José Alberto
Sá
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