Segura… É tua
Segura… Ouvi alguém dizer
É tua… alguém confirmava
Olhei… Queria saber
Quem era o alguém que me dava
Vi uma mão estendida
Um manto branco
Um sorriso sem medida
Um olhar de amor em tudo franco
Segura… Disse novamente
Na sua mão aberta nada se via
Olhei seu sorriso
E naquele momento preciso
Uma luz iluminou como magia
A palma da sua mão
Imaginei um coração
Mas somente uma luz existia
Naquela mão pura e macia
Que me chamou…
Estendi a minha mão para a sua
Estremeci…
Tinha-lhe tocado
E ao tocar-lhe a luz recebi
Na minha carne e mente nua
Num inclinar de cabeça, senti-me perdoado
Pela mão de alguém que não vi
Com certeza…
Alguém vindo do céu
Trazendo a luz divina
Pureza…
Oferecendo-ma dizendo… Segura
Uma luz tão pequenina
Que numa mão apareceu
E eu… Pergunto…
José Alberto Sá
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