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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Segura... É tua


Segura… É tua


Segura… Ouvi alguém dizer

É tua… alguém confirmava

Olhei… Queria saber

Quem era o alguém que me dava

Vi uma mão estendida

Um manto branco

Um sorriso sem medida

Um olhar de amor em tudo franco

Segura… Disse novamente

Na sua mão aberta nada se via

Olhei seu sorriso

E naquele momento preciso

Uma luz iluminou como magia

A palma da sua mão

Imaginei um coração

Mas somente uma luz existia

Naquela mão pura e macia

Que me chamou…

Estendi a minha mão para a sua

Estremeci…

Tinha-lhe tocado

E ao tocar-lhe a luz recebi

Na minha carne e mente nua

Num inclinar de cabeça, senti-me perdoado

Pela mão de alguém que não vi

Com certeza…

Alguém vindo do céu

Trazendo a luz divina

Pureza…

Oferecendo-ma dizendo… Segura

Uma luz tão pequenina

Que numa mão apareceu

E eu… Pergunto…

Mente pura, porquê eu?


José Alberto Sá

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