Lágrimas de
dor
Não consigo
chorar
As lágrimas
magoam-me
Sentem-se
presas ao sofrimento
Também não
consigo gritar
A voz
magoa-me
Nas palavras
que não digo
Também não
consigo parar de amar
Meu coração
magoa-me
Pedindo que
ame este sentimento
Sinto-me mendigo
Pedinte na
poesia
Sofro, sem
poder desabafar
Aprisiono-me
em grades ferrugentas
Sinto-me
ortigado… Corpo em alergia
Por não
conseguir chorar
Cravo as
mãos fechadas, sangrentas
E sinto o
sangue pingar
Lágrimas
vermelhas
Que me fazem
lembrar
Os olhos que
tenho
Mas que não
sabem chorar
Não consigo
levantar a cabeça
Tenho medo
de encarar
Que na
claridade
Aos meus
olhos peço que esqueça
As lágrimas
da saudade
Que as
lágrimas são água corrida
Que seco
poderei morrer
Se chorar para
toda a vida
José Alberto
Sá
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