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terça-feira, 20 de março de 2012

Atrevo-me


Atrevo-me


Atrevo-me em dizer o que sinto

Sinto o meu corpo despido

Atrevo-me a dizer que não minto

Meu corpo nu, o poder de cupido

Sinto uma vontade cega

Muito querer, muito calor

Atrevo-me a dizer, que amo o corpo que nega

Atrevimentos de amor

Sinto o que meus dedos desejam

Meu corpo sabe o que sente

Olhos de luz, quantos corpos não beijam

Menina que sinto, num corpo que não mente

Atrevo-me a dizer o que quero

Sinto meu corpo levitar

Pedindo o pecado… Desespero

Vontade de um corpo amar

Atrevo-me a não silenciar

A liberdade do meu gostar

Sinto meu corpo procurar

Sentimentos perdidos nas entranhas

Sinto meu corpo descer vales

Subir montanhas

Atrevo-me a explodir

A paixão do meu corpo nu

Atrevo-me a correr sem saber onde ir

E na viagem encontrar… Tu

Atrevo-me a te pedir

Sinto no corpo o estremecer

Vontade de contigo fugir

E unir-me contigo… O mesmo gemer

Atrevo-me a desabafar

Sinto o corpo em magia

Vontade de amar

Nos gemidos da poesia


José Alberto Sá

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