Atrevo-me
Atrevo-me em dizer o que sinto
Sinto o meu corpo despido
Atrevo-me a dizer que não minto
Meu corpo nu, o poder de cupido
Sinto uma vontade cega
Muito querer, muito calor
Atrevo-me a dizer, que amo o corpo que nega
Sinto o que meus dedos desejam
Meu corpo sabe o que sente
Olhos de luz, quantos corpos não beijam
Menina que sinto, num corpo que não mente
Atrevo-me a dizer o que quero
Sinto meu corpo levitar
Pedindo o pecado… Desespero
Vontade de um corpo amar
Atrevo-me a não silenciar
A liberdade do meu gostar
Sinto meu corpo procurar
Sentimentos perdidos nas entranhas
Sinto meu corpo descer vales
Subir montanhas
Atrevo-me a explodir
A paixão do meu corpo nu
Atrevo-me a correr sem saber onde ir
E na viagem encontrar… Tu
Atrevo-me a te pedir
Sinto no corpo o estremecer
Vontade de contigo fugir
E unir-me contigo… O mesmo gemer
Atrevo-me a desabafar
Sinto o corpo em magia
Vontade de amar
Nos gemidos da poesia
José Alberto Sá
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