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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Quando eu posso!


Quando eu posso!


Posso falar-te e contar

Que não consigo dormir

Que no meu leito continuo a esperar

O momento de te sorrir

Poder te acariciar melodicamente

Tactear teu corpo, descobrindo

Arrepios teus em corpo quente

Um corpo de suores reluzindo

Posso falar-te…

Sussurrar-te ao ouvido

E mordiscar…

Posso amar-te…

E sentir-me promovido

À tua beleza estrelar…

Queria-te sentir feliz

Queria entrar na tua vontade

Ser uma árvore, tu seres minha raiz

E não viver na saudade

Posso?

Vou acreditar no teu querer

E vou fingir adormecer

No teu respirar

Que tanto quero sentir

Que tanto quero amar

Sussurrar e te assumir

Já podes vir se aceitas

Já podes sentir o leito onde te deitas

Pois...

É bom... É o dom de amar

Dois...

É a soma da paixão

Braços de entrelaçar

Dois corpos em combustão

Posso?


José Alberto Sá

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