O medo...
Ouvia o vento e sentia medo
As folhas pareciam voar
As árvores vergavam-se sobre nós
E nós... Que toledo...
Só queríamos rebolar
Sermos o milho, apertado pelas mós
O vento era minha vontade
Para que te agarrasses
As árvores a continuidade
Para que me amasses
...
Ouvia o rio a correr
Ouvia alguém a gritar
As nuvens escureciam
E nós... Sem saber
Não víamos o rio passar
Não ouvíamos o tempo acabar
Nossos corpos nada conheciam
...
Estava na floresta encantada
Que me parecia um deserto
Unido... Vi o sol na minha namorada
Ouvia o vento no sussurro do aperto
As folhas voavam sobre nós
As árvores eram braços do toledo
O rio eram suores movendo as mós
As nuvens eram o sonho
Um sonho sem medo
...
As árvores, as folhas e o vento
Foram testemunhas do amor
Com medo, sem medo do tempo
Num rio de vontades e calor
O som do gritar
Grito que se ouviu
Foi um momento de amar
Do medo, sem medo que surgiu
José Alberto Sá
Olá José mais uma visitinha ao teu blog,adorei o poema,com sentimento e muito profundo, também escrevo poesia,como tu sabes, se quiseres visitar o meu blog, estou á tua espera...beijinhos de sol
ResponderEliminarPaula lourenço
Com medo, sem medo do tempo
Num rio de vontades e calor
O som do gritar (...)