Tempestades
Que tempo...
Dormia!
Muita chuva, mau alento
Ouço o bater na vidraça
Ouço o barulho das folhas
Batidas pelo vento
Sons de desgraça
Trovões... Clarões
Vontades de um Deus maior
Sermões...
Eu sou o tempo...
Sentimentos meus
Dos meus pecados
Da minha sensação... A pior
Ausência de olhos teus
Momentos errados
Minha tempestade
Minha verdade
Minha chuva
Quero tempo...
Ventos de embriaguês
Que bebo da tua uva
Chuvas torrenciais
Que me acordam a lucidez
Chuva...
De amor, paixão...
Tempo sem sol, sem luz
Reclamação...
És o tempo...
És a chuva na vidraça
És a folha que voou
Minha graça
Que o tempo levou,
em reboliços torrenciais
Amores em tudo normais
Da chuva que passou
Já só ouço a água correr
Eu espero te conhecer
És a gota que me acordou
José Alberto Sá
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