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domingo, 13 de novembro de 2011

Tempestades


Tempestades


Que tempo...


Dormia!

Muita chuva, mau alento

Ouço o bater na vidraça

Ouço o barulho das folhas

Batidas pelo vento

Sons de desgraça

Trovões... Clarões

Vontades de um Deus maior

Sermões...


Eu sou o tempo...


Sentimentos meus

Dos meus pecados

Da minha sensação... A pior

Ausência de olhos teus

Momentos errados

Minha tempestade

Minha verdade

Minha chuva


Quero tempo...


Ventos de embriaguês

Que bebo da tua uva

Chuvas torrenciais

Que me acordam a lucidez

Chuva...

De amor, paixão...

Tempo sem sol, sem luz

Reclamação...


És o tempo...


És a chuva na vidraça

És a folha que voou

Minha graça

Que o tempo levou,

em reboliços torrenciais

Amores em tudo normais

Da chuva que passou

Já só ouço a água correr

Eu espero te conhecer

És a gota que me acordou


José Alberto Sá

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