Que vida!
Pedras caladas
Pó do caminho
Arremessos do medo
Almas danadas
Vozes do credo
Ramos de espinho
...
Chama-me tempo das trevas
Pele eriçada
Arrepio
Porque me enervas?
Vida do nada
Calafrio!
...
Sufoco cinzento
Pecado ciumento
Excremento!
Vida que não existe
Caminho triste
Que nada tem
Pedras quebradas
Velhice do tempo
Rajadas
Contratempo!
...
Fujo deste labirinto
Assim eu nada sinto
Assim não vale a pena
Fujo deste recinto
De animais na arena
Do medo de nada
De mãos na enxada
Pena!
José Alberto Sá
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