Me vou…
Já não sinto dor
Já não tenho lágrimas… Secaram
Já não penso
Abandono-me pura e simplesmente
Sou uma flor
Que pétalas murcharam
Sou um mar imenso de saudade
Que me invade
Sufocando-me lentamente
Já nada interessa
Já não sei escrever
Já não tenho pressa
Somente a saudade, de te ver
Olha-me… estou branco
Cor sem sangue, sofrimento
Cobre-me com teu manto
Calor do teu corpo,
teu respirar, meu alimento
Está frio… Tremo descontrolado
Meu corpo deitado
Jaz no chão
Amado… Abandonado
Rejeitado
Olho a parede… vejo-te
Talvez alucinação!
Desejo-te…
Estendi meu braço
Queria sentir tua mão!
Que faço?
Salva-me… Te peço
Fala-me, uma só palavra
Eu mereço,
que meu coração,
novamente se abra.
José Alberto Sá
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