Penso, mas não sou
Parei
não sei porquê!
Estava no meio do caminho
Na minha frente o rio
Recitava baixinho
Poesia com brio
E... Não sei porquê!
Parei
Senti arrepio
Das palavras ditas
Estava no caminho,
sozinho
Silêncio... Nem um pio
Parei
Não sei porquê!
Vontades malditas
Minha poesia
Que digo, ninguém lê
Que mania!
Parei
Não sei porquê!
Queria ali recitar alto
Ninguém me ouvia
Aí podia
arrancar o asfalto
Com minha pobre poesia
Parei
e agora sei!
Não sou poeta
Somente algo me desperta
Caminhei
José Alberto Sá
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