Sou o sol
Por vezes penso ser o astro rei
Que vergonha, que força tenho eu?
Para querer ser, o que não sei
Para conseguir o que não é meu
Penso ser um sol envergonhado
Um sol de Dezembro
Tomar conta do seu reinado
Querendo ser, o que já nem lembro.
Sem o sol, os olhos fecham
O meu coração é água que congela
Queria ser o sol, dos que se queixam
Queria ser o sol, ficar com ela
Por vezes penso ter uma lágrima escondida
Aquela que derrete no teu calor
Raios de sol, lições da vida
Sol brilhando ao som do amor.
Não me importa o rosto do sol
Não me importa a cor dos seus olhos
Não me importa se é da cor do girassol
Importa sim, se me chega aos molhos
Sol, muito sol, penso que sou
Mesmo do outro lado do mar
O sol brilha, penso ser eu para ti
Mesmo do outro lado do meu amar
O sol me brilha, penso seres tu que sorri
Por vezes penso que sou, mas não
Sou fraco, não consigo
Somente sou o sol de coração
Somente sou o sol e fico contigo
José Alberto Sá
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