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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Timoneiro


Timoneiro


Mais nada tenho a temer

Hoje sinto-me timoneiro do meu navio

Não baixo velas…só sei erguer

Mãos no leme…homem de brio

Hoje navego olhando o horizonte

O passado para trás ficou

São vitórias todas ao monte

Que o tempo e o vento juntou.

Fixei uma linha

Olho o presente sem medos

O futuro que se avizinha

Seja da felicidade do mar

ou dureza dos rochedos.

Perdi por vezes, por vezes não tive

Por vezes deixei escapar

Coisas de amor num declive

Mas hoje sou timoneiro de mar

Nada me fará parar.

Meus marinheiros são os dedos

Meu mar é o meu coração

Caravela minha sem medos

Tuas ondas a minha paixão

Cheiro as tormentas da vida

Aromas e Essências de encantar

Alecrim e canela na despedida

Do tempo passado em meu mar.

Tuas palavras são lidas na minha certeza

Meu horizonte que fixei é em ti

Esperando por ti minha alteza

E que não sofras o que sofri

Sou o timoneiro do teu mar

Sou a voz rouca que chama à janela

Navego para te amar

Aroma e essência de canela.


José Alberto Sá

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