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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Separação


Separação


Tudo parou…nada

Só as lágrimas que cristalizam

E o nó na garganta de aflição

Vida danada

Angústias que deslizam

Olhos vermelhos…emoção

Tantas fantasias quebradas

Corpos gelados

Ventos que em rajadas

Despertam as vidas paradas

Oiço música, tento em vão

Esquecer teu rosto

O calor de tua mão

O teu perfume estragado

Cheiro a mosto

Impregnado…

Sorrio e me afago

As pedras da calçada me ferem

Pelo castigo, que hoje pago

Das almas que assim querem

Inundo-me de dor

Em lágrimas que nem sei chorar

Perdi tudo…em amor

Nada mais tenho, para dar

Sempre mostrei ser forte

Amanhã é novo dia

E para minha alegria

Esperarei essa sorte


José Alberto Sá

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