Separação
Tudo parou…nada
Só as lágrimas que cristalizam
E o nó na garganta de aflição
Vida danada
Angústias que deslizam
Olhos vermelhos…emoção
Tantas fantasias quebradas
Corpos gelados
Ventos que em rajadas
Despertam as vidas paradas
Oiço música, tento em vão
Esquecer teu rosto
O calor de tua mão
O teu perfume estragado
Cheiro a mosto
Impregnado…
Sorrio e me afago
As pedras da calçada me ferem
Pelo castigo, que hoje pago
Das almas que assim querem
Inundo-me de dor
Em lágrimas que nem sei chorar
Perdi tudo…em amor
Nada mais tenho, para dar
Sempre mostrei ser forte
Amanhã é novo dia
E para minha alegria
Esperarei essa sorte
José Alberto Sá
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