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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Se vieres


Se vieres


Volta…

Sou eu a pedir

Não é revolta

é o meu sorrir

Quantas sensações vivemos

Quanta magia nos nossos sentidos

Essência normal, onde sobrevivemos

Quando ainda não estávamos perdidos

A distância apenas nos provoca

A ausência apenas é veracidade

Meu corpo te invoca

Saudades de tua humildade

Volta...

Mata-me a sede

Nem que seja com teu orvalho

Sou o segredo de uma parede

Na sede de ti em meu atalho

Só tu me evaporas

Como se uma gota caísse, na lava incandescente

Vem, corre, sem demoras

Encosta-te ao meu vulcão

Serei tua semente

E me plantarei em teu chão

Tenho os lábios secos, pelo frio

É agreste a tua ausência

Gretados estão…sem brio

Mas volta…

O afastamento é uma ciência

Vem acender-me a luz

Belisca-me e sente-me

Sem tua presença não vivo…minha cruz

Mas consente-me

No tempo de um beijo

Quer é meu desejo

O teu voltar

O meu amar


José Alberto Sá

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