Se vieres
Volta…
Sou eu a pedir
Não é revolta
é o meu sorrir
Quantas sensações vivemos
Quanta magia nos nossos sentidos
Essência normal, onde sobrevivemos
Quando ainda não estávamos perdidos
A distância apenas nos provoca
A ausência apenas é veracidade
Meu corpo te invoca
Saudades de tua humildade
Volta...
Mata-me a sede
Nem que seja com teu orvalho
Sou o segredo de uma parede
Na sede de ti em meu atalho
Só tu me evaporas
Como se uma gota caísse, na lava incandescente
Vem, corre, sem demoras
Encosta-te ao meu vulcão
Serei tua semente
E me plantarei em teu chão
Tenho os lábios secos, pelo frio
É agreste a tua ausência
Gretados estão…sem brio
Mas volta…
O afastamento é uma ciência
Vem acender-me a luz
Belisca-me e sente-me
Sem tua presença não vivo…minha cruz
Mas consente-me
No tempo de um beijo
Quer é meu desejo
O teu voltar
O meu amar
José Alberto Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.