Impotência
Sem abrigo...
Sem classificar, sem espaço
Sem um trigo
Sem roupa. Que faço?
Dirigem-se a lado nenhum
Nada para fazer...
Pecado da vida... Jejum
Que os faz sofrer
Considerado um corpo estranho
Sem proteção
E no meu coração tamanho
Choro de emoção!
Abriguem-nos, têm alma
Merecem espaço
Alguém consegue ter calma?
Que faço?
Eles têm amor em suas mãos
Sentimento...
Desejo de serem cidadãos
Mas sofrem... Consentimento
Sem abrigo, minha aceitação
São gente, da minha dádiva envergonhada
Sofro em meu coração
Que faço? Nada!
Sem abrigo, tanto queria ajudar
Tenho teto e trabalho
E para mais nada valho
A não ser poder amar.
José Alberto Sá
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