Fechado
Vidros embaciados
Enclausura do medo
Suores apressados
Uma novela, um enredo
Sentado em minha solidão
O tempo passa... Comovente
Pela janela... Nada, escuridão
A história de muita gente
Contei o tempo que passa
Lá fora algum falarido
Querer sair da brasa que me assa
Lamento da hora de ter nascido
Triste visão
Por dentro sofro, vidros embaciados
Por fora desabafo chorando
Fechado de punhos serrados
Implorando... Implorando...
Enclausura do amor
Nem a lua me visita
Nem o cheiro de uma flor
A mente já não acredita
Vontade de estar com ela
Desejo de te ter menina modesta
Vontade de partir o vidro, quebrar a janela
Procurar o tempo que me resta
José Alberto Sá
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