Caixinha
Amor…
De verdade nunca acaba
Nem o tempo, nem o odor
De um tempo que inalava
Trocas de carinho
Vivências e gestos
Palavras e protestos
Na oferta de um raminho
Aquela caixinha de papelão
Onde guardo recordações
Como uma gaveta em meu coração
Guardando e amando opiniões
Não deito fora o passado
Bons e maus momentos eu guardo
Mesmo sendo o meu fado
É o destino que afago
Tantos sonhos, planos, emoções
Alegria…
O meu desprendimento de energia
Amor, ciúme em tudo opções
Parei e enxuguei uma lágrima, agora
Ao pegar na minha caixa
O tempo passou… tempo de outrora
Suspirei emocionado, limpei a faixa
Onde dizia…amo-te
Adoro-te…quero-te
Novamente poisei, não tive coragem
Limpei o rosto…lembranças
Amor que hoje é miragem
Pecado do dia em cobranças
Paguei…
O amor.
O silêncio de uma flor
Que não reguei.
Não quero esquecer
Somente viver
José Alberto Sá
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