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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Minha amada


Minha amada


A menina corria

Na sua alegria

Em risos de liberdade

Que louca vontade

Que euforia

A menina saltava

Numa dança animada

De braços abertos rodopiava

Menina mimada

Ela tinha a força do mar

A grandeza das montanhas

O brilho do sol em seu raiar

e sorria de suas façanhas

De vestido verde alface

Olhos azuis cor do céu

Asas abertas de anjo, como quando nasceu

E eu delirava escondido, consolo meu

A praia era o seu palco

O mar a plateia

Tudo era belo, na dança e no salto

Parecia ser um anjo, ou uma sereia

Eu estava só, ali admirando

Só se ouvia o bater de palmas, do lindo mar

As pedras com o bater das ondas,

iam cantando.

Eu estava delirando e me estava apaixonando

Com vontade de a abraçar

Corri para ela, de braços abertos

Ela me recebeu!

Dançamos, saltamos, beijamos…

Estávamos libertos

E ela me conheceu!

Olhou para mim, olhei para ela

Que face tão linda, menina tão doce

A esposa que hoje tenho, menina bela

A minha janela

A vista para o mar

A minha dança, a dança dela

O meu saltar

O meu amar

A minha vida

Foi assim que a conheci

Mas…a história é mais comprida!


José Alberto Sá

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