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domingo, 21 de agosto de 2011

Ao meu cunhado


Ao meu cunhado


O rio secou

Naquele dia, perdi

O sol desapareceu, o frio ficou

Tudo gelou e eu senti

A estrela cadente, se escondeu

O céu não existia, o nevoeiro tapava

A esperança morreu

A liberdade de quem eu amava

Amigo...

Naquele dia, nem as flores se abriram

E eu estava contigo

Mas todas as minhas forças partiram

Nem o mar se revoltou

Nem o dia se alegrou

Tudo parou...para ti

Tudo modificou...eu vi

Amigo...

Porquê?

Naquele dia, era o castigo

E hoje escrevo para ti...ora lê

Nunca te esquecerei, grande amigo

Os momentos juntos, linda amizade

Quis Deus te chamar, ficar contigo

Escolheu a tua humildade

Naquele dia, partiste

Hoje estás orgulhoso pelo teu rapaz

Sorris pelo que construíste

Amigo meu...descança em paz


José Alberto Sá

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