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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Inerte

Inerte

A folha caía, deslizando ao vento
O vento soprava, na dança da nuvem
A nuvem embalava, no berço do céu
Melodia de doces encantos…meu sustento
Natureza…te admiro…vem comigo…vem
Natureza…imensidão de beleza, de lindo véu.
A folha caía, deslizando suavemente
O vento soprava na dança das folhas
As folhas cantavam, ao vê-la cair de contente
Ao vento…à chuva, que pingava e na terra saltava
…em bolhas.
A folha caía no vazio, dançando num adeus
O vento soprava no infinito, daquela dança
As nuvens sorriam…tal e qual…sorrisos meus
A folha caía, suave…qual criança
Brincava bailando ao cair com o vento
A folha caía e quase no chão! Parecia chorando
Na melodia do vento, na dança das nuvens…lamento
A folha caíra no chão, naquela queda foi amando
O vento acalmava, a nuvem parava…terminou
A dança acabou…
A chuva parou…
Aquela folha …fui apanhar…
porque ainda sou
o que mais a amei e continuo a amar.


José Alberto Sá

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