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domingo, 22 de maio de 2011

O outro lado

O outro lado

Abram as portas.
Aos caminhos da verdade.
Abram as portas e corram
saltem de prazer.
Vivam em liberdade.
Passem por elas, sejam felizes,
há muito mais a fazer,
olhando as nossas raízes.
Abram as portas.
O outro lado é o jardim,
sejam direitas ou tortas,
corram em direcção a mim.
Sou a verdade, sei o que digo.
No mundo, para lá das portas,
é fuga de um mendigo,
na vontade de ser rei.
Não são estas palavras vivas,
nem estas palavras mortas.
São verdades que eu sei
que no mundo para lá das portas,
existe mais um amigo.
Abram, oiçam a música tocar,
jardins de flores que são rainhas,
é o acreditar, é o sonhar
nas palavras que são minhas.
Passem, é do outro lado,
no bem bom do prazer.
Aquele que nas portas fechadas
os olhos não deixam ver.
Nesta mente que é minha,
em palavras por mim cobertas,
escrevo amor que caminha
para lá das portas abertas.
Vinde, passai,
por vós eu espero,
passai nas portas da vida.
E eu vos digo, eu vi
Que este lado não quero
pois eu já cresci
e passei para lá,
nas palavras que escrevi.
Vivo nas portas de sonho
vinde, passai nas portas,
que no meu coração, eu vos ponho.

José Alberto Sá

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