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domingo, 22 de maio de 2011

Não me olhas!

Não me olhas!

Olha para mim, flor.
Quero sentir o teu amor.
Olha, pois meu olhar não cega.
Não tenhas medo, sou eu.
Linda? Vem pega na minha mão
estou aqui num olhar que não se nega.
Nem se nega a vontade de um coração.

Olha, pétalas de cetim
amo-te flor, coração lindo
meu jardim.
Pólen que me sacia a vontade
de te sentir como ondas do mar.
Semente de éden, vaidade
meu amar.

Beleza, vestida de algodão
Bailarina de encantar, nas danças de salão.
Olha, podes mostrar o teu sorrir
não me deixes de mão entendida
olha-me antes de partir.
Cara na cara
Mão na mão
Boca na boca
Coração com coração
em vontade pura.
Emoção rara, de contigo sonhar.
De te ter a olhar,
na minha íris de cor escura.

Eu gosto de ti
Tu estás aqui
Olha, flor minha, minha vida
Imploro o teu perfume, olha…, linda e pura
Abre-te comigo, não te feches em casca de noz
Olha, pelo menos uma vez
ficarei contente se te voltares
me olhares, e me deixares sentir
o teu aroma de fruta madura.
Olhando-te nos olhos que não vejo
sentirei amor e ternura
na saudade de um beijo.
Olha…, sou eu
És tu…, nós

Serás sempre linda, mesmo não querendo.
Serás um momento, mesmo se pouco.
Serás macia de pele, mesmo envelhecendo.
Serás um sonho, mesmo que louco.
Serás o perfume que exala em mim.
Serás a felicidade, de uma vontade.
Serás o passado que ficou para trás.
Serás a flor de toda a verdade.
Na minha mente és a vaidade.
De te querer no meu jardim,
vivendo em paz.




José Alberto Sá

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