Amo…
Amo…
Amo a encarnação viva da beleza, quando me beija, quando sinto a sua pele nua…
Branca, pujante e me deito na melodia carnuda…
Amo!
Então,
peço a complacência até ao fim, cabelos soltos e imensos caracóis a me
acariciarem o pescoço!
Então,
peço mais verdade nos cabelos riçados, mais ouro, mais ébano e incenso, todos
os perfumados gemidos como presentes!
Amo…
Amo o odor que se desprende dos cabelos, quando a sua boca se mistura com a
minha e a anca estreita me faz cegar os dedos ao toque!
Então,
peço que se acentue, que me exija carne, que eu seja fonte naquele confronto de
suores!
Então,
peço que seja a boneca das minhas brincadeiras, quando os encantos dos meus anseios
se fazem inegáveis ao momento!
Amo…
Amo quando ela me ama!
Então,
somos completamente um só!
José
Alberto Sá
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