A reia morre… Sou eu…
A areia morre… Morre e canta no seu
silêncio
Afoga ao vento, no silêncio de uma
onda em si diluída
Sou eu… Sou paz que reina nos
horizontes
Por onde se chora em despedida
Minha terra, meu mar… Meu vento
constante
Minha vida de infante, pés cansados,
muralhados
Descalços, frios como paredes, que
tombaram aos bocados
A areia morre… Morre e dança nos seus
sonhos
Afoga a luz, sente as estrelas em
mais uma canção
Sou eu… Sou liberdade de expressão
Por onde se chora em versos medonhos
Minha terra, meu mar… Meu coração a
chorar
Minha vida sem ser triste… Minha vida
sem alegria
Em razões que só o tempo era contar
Talvez um dia…
A areia morre… Morre e continua
Afoga a voz, a quem a vier escutar
Sou eu… Sou lembrança desta areia que
canta, que dança
Por onde dançam todos os fiéis e
infiéis
Minha terra, meu mar… Meu grito que
não sabe parar
Minha vida, na vida de pobres, na
vida de reis
Em horizontes que namoro, na areia
que morre
Abraçada ao mar, aos olhos da lua
A areia morre e continua… Sou eu…
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