Quando adivinho!
Adivinhei-te e tive a
compensação natural de um ser superior, por te ter adivinhado!
E tu adivinhaste-me na
arte moderna, na simplicidade do ser vulgar e apaixonado! Estava eu a escrever
naquela taberna, virada ao mar!
E no horizonte, que os
meus olhos viam, sempre fui reparando no penetrar do sol, nas águas cristalinas
e via-te fugir de mim!
E quando nascia o dia,
sempre reparava no nascer do sol e lá vinhas tu novamente!
Adivinhei-te e tive a
compensação, a origem do meu mundo, só contigo aprendi a sentir o sol, pois só
tu brilhas e o fazes sentir colossal.
Adivinhei-te na terra,
no céu, no mar e na serra. E sempre foste sol, na terra girassol, no mar o seu
sal e na serra celestial.
E quando te adivinhei,
abriram-se as portas, os anjos louvaram com novo canto e por baixo do manto, o
céu se abriu e o sol sorriu… Eras tu!
E quando me
adivinhas-te, as portas se fecharam, os anjos voaram, a terra nos uniu e o sol
que aconteceu, era amor, eras tu, era eu!
José Alberto Sá
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