Eu
falo e os outros também!
Falavam
do consumar da cópula e não falavam da interrupção do amor!
Falavam
dos beijos nos campos e não falavam do beijo em flor, do beijo nascido nos
prados, do beijo conhecedor!
Falavam
da prostituição, da impotência e do amor não!
Falavam
do ser forçado e do beijo invulgar! E do ser amado? Nada perguntavam, nem havia
nada a perguntar!
Falavam
do corpo permissível, de beijos como pombinhos, de pensamentos mesquinhos e de
esmerado desejo possível!
Eu
falo de beijos voluntários, de amor em liberdade, enquanto outros impudicos,
falam de amor como bestialidade!
Eu
falo do simplesmente amor… Completo como uma porta aberta!
Eu
falo em amor poesia… Como falo em amor de poeta!
Eu
falo, como eu… Sinto, sei, quero e desejo!
Eu
falo, como fala na verdade e no amor, da minha boca um beijo!
José
Alberto Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.