A vontade de um
cérebro
Não é pelo inocente
que sinto perdido no monte mais alto, é pelo inocente que sinto abaixo do
umbigo!
Somente quer viver
para a loucura e amor, ao qual foi destinado.
O inocente invadiu o
mundo! Gritam.
O inocente quer
produzir! Sussurram.
O inocente é o sonho
desde criança, vê-lo, senti-lo, tocá-lo, entregá-lo, receber, entreter, uni-lo,
amá-lo, vesti-lo, desnudá-lo e muito mais…
E hoje é pelo inocente
que sorrio. Sublinham alguns, se eu pudesse, se eu fosse capaz, quem me dera…
O inocente afigura-se
o membro mais querido para mim, ele me faz sentir assim, homem!
Eu digo inocente, porque
nada faz que eu não queira, ou que elas não queiram, ou queiram!
Digo inocente porque o
mundo é de retas e curvas, de montes e vales, mares e desertos, e eu não
consigo pensar sem que o sangue pulse, sem que o inocente queira a libertação,
a liberdade de uma vida plena de amor.
Amor! É dessa beldade
que falo e sinto!
Não é pelo inocente
que sinto perdido o monte mais alto, é pelo inocente que sinto abaixo do
umbigo!
Sou eu que ordeno! Ele
é no ato a vontade de um cérebro!
Assim vivem os homens
como eu.
José Alberto Sá
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