Diluído
no papel (executo-me)
Executo-me
nos painéis revestidos de palavras, tento ser o diluído em versos ou prosas…
Sou palavra dominada pelos que sentem… Ou não…
Socorro-me
ao catálogo dos vossos olhos e dos vossos sorrisos…
E
escrevo…
Não
sei se bem ou mal, sei que escrevo como se eu fosse uma corrente de água fria,
que corre em direcção ao pulsar quente de um mar… O vosso coração.
Sempre
escrevo ao vosso coração… Nada penso ou sou… Sozinho.
Sinto-me
inquieto nesta guerra que jamais vou ganhar… Ganhar faz parte de quem se
atreve, de quem se mostra na luz de um ser incompleto…
Pois
incompleto é imaginar a exaltação de uma vedeta, que se atreve a mostrar o
êxtase daquilo que não é, essa vedeta sequiosa de lava luminosa… Que por vezes assim
me faz imaginar… E perdido me vejo nesse ser incompleto… Executo-me aqui…
Escrevo… Painéis de palavras…
José
Alberto Sá
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