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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Fazia-te coisas demais

Fazia-te coisas demais

Hoje quis experimentar um prazer malicioso, uma vingança de mim, para um desejo teu… Desejo ou dominação… Hoje culpo este papel onde desenho palavras que imagino criaturas sensuais… Cada curva um busto… Uma anca… Uma coxa… Um seio…

O nu por mim imaginado…

Fica sabendo que me puseste assim, quando me disseste: Fazia-te coisas demais…
Demais é o infinito das sensações que passeiam meu cérebro rebelde… Sinto-me como que empacotado, nota-se o relevo da minha vontade… Fazia-te coisas demais… Digo eu também.

O nu por mim imaginado…

Estou pronto para o assalto em que as muralhas são um simples cinto, que nasceu para enclausurar o meu pecado perante o feminino. Só um adereço…
Não esqueço a tua vontade… Fazia-te coisas demais… O entusiasmo amoroso… Interdito… O desejo prolongado que falamos…

Belo pelo prazer das nossas consequências humanas e sensuais no acto… Fazia-te coisas demais… Fazia-te, era a mim direccionado… Coisas, eram todas as que imagino… Demais, as que imaginamos no momento sem pudor, sem fronteiras…

O nu por mim imaginado…

Hoje quis experimentar um prazer malicioso… E fiz coisas… Que nunca são demais… Eu e tu… Hoje… Imaginado por mim… Nu.



José Alberto Sá 

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