Número total de visualizações de páginas

domingo, 18 de maio de 2014

O teu, (meu) valor

O teu, (meu) valor

Que eu mil vezes suspire, me veja pelos campos de flores do teu perfume.
Que eu mil vezes sonhe, pela saudade que eu vejo na estrada da tua lealdade.

Que esse teu perfume me inunde, como se inunda o mar com grãos de areia e piedade.
Que essa vontade me leve por mil razões, que ela seja onde o meu rosto se revê no chão das tuas emoções.

Que eu mil vezes te ame e que seja onde o beijo de lume se rompe.
Que eu mil vezes te adore e que seja onde o abraço te corta.
Que seja pela perfeição do teu sorriso, onde tudo é e me desfaz.
Que seja pelo cumprimento de dois corpos roliços, onde o amor rebola.

Que eu mil vezes seja o animal bárbaro, enraivecido… Com cio.
Que eu mil vezes seja a lança e o arco numa guerra de braços, pernas, beijos… E seja a ave que solta o pio…

Que eu seja tudo mil vezes e tu só uma… Mas que seja… Mas que venhas…

Que este campo de flores onde corro… Me faça mil prazeres… Que por ti eu morro…
Morrer por ti mil vezes… Eu não quero… Mas morrer por ti uma só vez, valerá mil vezes que eu suspire…

Que eu mil vezes suspire.

José Alberto Sá

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.