O
teu, (meu) valor
Que
eu mil vezes suspire, me veja pelos campos de flores do teu perfume.
Que
eu mil vezes sonhe, pela saudade que eu vejo na estrada da tua lealdade.
Que
esse teu perfume me inunde, como se inunda o mar com grãos de areia e piedade.
Que
essa vontade me leve por mil razões, que ela seja onde o meu rosto se revê no
chão das tuas emoções.
Que
eu mil vezes te ame e que seja onde o beijo de lume se rompe.
Que
eu mil vezes te adore e que seja onde o abraço te corta.
Que
seja pela perfeição do teu sorriso, onde tudo é e me desfaz.
Que
seja pelo cumprimento de dois corpos roliços, onde o amor rebola.
Que
eu mil vezes seja o animal bárbaro, enraivecido… Com cio.
Que
eu mil vezes seja a lança e o arco numa guerra de braços, pernas, beijos… E seja
a ave que solta o pio…
Que
eu seja tudo mil vezes e tu só uma… Mas que seja… Mas que venhas…
Que
este campo de flores onde corro… Me faça mil prazeres… Que por ti eu morro…
Morrer
por ti mil vezes… Eu não quero… Mas morrer por ti uma só vez, valerá mil vezes
que eu suspire…
Que
eu mil vezes suspire.
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