Acende a luz… E agradece
Acendi a luz do meu candeeiro… Bom dia…
Dizia a quem me iluminava
Sabia que ao colocar os pés no chão,
teria de agradecer a dádiva
Abri a janela…
Lá fora a lua ainda me sorria… O escuro
e o fresco da madrugada me adornavam o rosto
Ouvia-se ao longe o galo que cantava…
Agradecendo também o acordar…
Fechei os olhos e agradeci… Pai Nosso
Que Estais No Céu…
Acendi a luz da minha feição… O bom dia
do meu coração… Abri os olhos…
Por detrás da serra o sol se fazia presente…
Escondido…
Deixei-o e foi-me purificar no banho…
Frescura na pele… Aromas de mel… O meu gel
Senti o deslizar da espuma… A água que
corria acordava-me os sentidos…
Ali agradeci… Creio Em Deus Pai Todo
Poderoso…
Acendi a luz de um corpo fresco e pronto
a seguir a viagem…
O trabalho para mim era o amor, o suor
da minha profissão… Era meu Pão
Vestido na maior das simplicidades…
Peguei na chave que me levou à porta
Aquela chave me iria fazer sentir livre…
Sair e desfrutar de tudo o que O Pai nos dá
E ao fechar, olhei para dentro de casa
por instantes… Saboreei mais um pouco o calor do meu abrigo
Olhei a madeira castanho-escuro da minha
porta, perguntei, Meu Deus, Porque Sois Tão Bom?
Acendi… Como acendo o sonho todos os
dias… Como vivo aceso se acordo… Como desejo se me deito na luz… Como agradeço
todos os dias se me levanto iluminado…
Acendi o meu coração…
A Luz… É Ele… No meu candeeiro, na minha
feição, no meu banho… Todos os dias em Mim
José Alberto Sá
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