Por
vezes...
Por
vezes levo-te de mão dada e no entrelaçar de dedos amo o silêncio
Por
vezes…
Penso
na cor cinza, uma cor que me faz lembrar o frio, porque por vezes tu não estás
E
se não estás imagino-te na palma da minha mão… Sentada, pequenina… Minha
Minha
é a vontade de te pegar, se por vezes te sonho… Sempre acontece, sempre te
sonho…
E
por vezes te roubo sem falar contigo… Faço amor
É
a fazer amor contigo, que me sinto feliz, tão feliz que relato aqui
Aqui
é o agora enquanto escrevo para que possas sentir… sentir as vezes que te tenho
…
Sempre te tenho
Raras
vezes te ausentas de mim… Tenho-te gravada no meu livro de páginas feitas de
sol
O
mesmo sol que apaga a ausência do perfumado carinho…
Quando
não me dás a mão
Essa
divina e macia dádiva que agarro…
Por
vezes não me apetece largar
E
quando não te largo é para que sintas a força de cada página que escrevo
Cada
palavra a ti dirigida, por vezes em cada frase a minha alma te canta
Por
vezes sei cantar…
Por
vezes sei dançar…
Por
vezes…
E
são tantas as vezes, que consigo me aconchegar dentro de ti, mesmo que não me
queiras, mesmo que te afastes… Sempre te procuro
Sempre
que abro o meu livro, desfolho a chorar, por vezes a sorrir, sentindo um rio
onde os leitos são verde esperança e te sinto viajar na corrente…
Por
vezes chegamos os dois ao mar
Esse
mar que me conhece, poeta… Um pequeno escritor de fantasias… Por vezes
Por
vezes te invento comigo de mão dada… Sempre te invento
Obrigado
pela doce sensação da tua presença… Pois sempre… Sempre
E
são tantas as vezes… Que te amo
José
Alberto Sá
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