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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sonho...

Sonho…

Ávido por entre as torres
Saboreando as entalhas do castelo
O norte… O sul
Deusa dos amores
As muralhas de caramelo
O meu céu, o meu mar… Meu azul

Oh corpo que celebro com meus dedos
Ao tatuar as torres de pele crua
Ávido pela auréola dos teus peitos
Rainha sem medos
Domada pela sagaz vontade quando nua
Torres que se fendem nos suores dos leitos

Sinto-me sentinela, teu vassalo
Capaz de sangrar pela força de um amor
Ávido sim, de olhos no mastro
No subir da bandeira, no relinchar do cavalo
Oh corpo de dama, que me levantas ardor
Sinto-te minha lua, me sinto teu sol… Amarelo astro

Ávido pelo esfregar em roliços gemidos
Dançando nos fardos de palha,
que no campo são almofadas de sol
Ávido rebolo contigo pela terra, corpos unidos
Que no amor, são corpos sem malhas
Que se amam e se transformam em girassol

Ávido é este meu sonhar
Rainha com quem sonho sem conhecer
Sou um rei sem trono, querendo voar
E acordar deste sonho e contigo viver


José Alberto Sá

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