Perdi-te amor… Quero-te amiga…
E no tempo que passou, eu não
dei de conta
Falaste-me e eu não te
respondi
Acenaste-me e eu pensei ser
um adeus
Conta… Conta…
Conta-me mulher como foi esse
tempo aí
Esse passado que hoje me
arrependo… Ponteiros meus
Disseste-me que passou, mas
eu não entendo
Não entendo esse tempo que te
levou
Levou de mim essa candura que
me vai roendo
Pedaços, estilhaços de uma
granada que sou
E no tempo que passou, eu não
dei pelo contar
Contas que me fizeste
Poemas que me recitaste
Conta… Conta…
Conta-me outra vez desse
passado pulsar
Desse tempo onde me quiseste
E eu… Não soube aproveitar… Por
ser um traste
Disseste-me que contaste, não
ouvi
Contas que em meu corpo
tatuaste
Palavras que me quiseste
ofertar
E eu… Não soube acompanhar
quando te vi
Conta… Conta…
Conta-me só mais esta vez,
porque me deixaste
Naquele momento que triste me
viste… Chorar
Conta-me… Eu conto o que
escrevi
Assim… Olá amor…
Perdoa-me, por não saber
estar à altura
Perdoa-me amor, por não te
ter levado comigo
Hoje estou aqui… Neste corpo
que o medo segura
Um ser que não soube levar a
coisa mais pura
E ser teu… Seres minha… Que
amargura
Perdoa-me amor… Deixa-me ser
teu amigo
E no tempo passado, sem
retorno, sem inversão
Deixa-me ser…
Deixa-me ter…
Deixa acontecer…
A vontade que chora em meu
coração
Hoje, somente quero que me
cumprimentes
Que me digas um olá
Com esse teu perfume de
rapariga
Serei feliz com teu sorriso,
eu te sinto, tu me sentes
E no tempo passado… Serei o
amanhã
Olá amiga…
José Alberto Sá
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