Garra macia que me prende
Sinto que és o contrário das
trevas
Garra que segura a minha ceda
Este meu tecido que levas
Este frágil corpo que
embebedas
Com o louco amor da tua
lavareda
Sinto que correrás pelos
poros que amacias
Garra tua afiada que sabes
deslizar
Por este meu tecido que
acaricias
Este frágil corpo de pele que
não conhecias
Nem sabias… Que era tão bom a
amar
Sinto que me arranhas, como
quem toca harpa
Garra com unhas pintadas com
a mais bela cor
Para mimar este meu corpo que
não se farta
Este frágil poema que levas
na carta
Para que ao abrir a sintas
com amor
José Alberto Sá
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