Eis-me… No ato
Eis-me… E na mão!
O tempo a que tal me convidas
Quem sabe, se de manhã
Á tarde ou à noite, teremos
serão
Roupas rompidas
Suspiros que a vontade nos dá
Eis-me… E na mão!
O espreitar sem leis
Quem sabe, se te abres
Um dia na minha canção
E danças comigo se assim
quereis
Num corpo meu, onde só tu
cabes
Eis-me… E na mão!
O membro de amorosas folias
Quem sabe, uma escritura
Um cavalgar de louca emoção
Pela manhã… Todos os dias
Um corpo teu que me atura
Eis-me… E na mão!
O prémio por te ter
Quem sabe, se o mundo nos
quer
Um dia, dois ou muitos mais
Minha mão… Tua mão
Dois corpos que amam por ter
O amor, a luz que vier
Será a vida que não
esquecereis,
jamais
José Alberto Sá
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