E naquele
dia
E naquele
dia senti no canto do olho, o frio
A mágoa que
me escorria pela face da vida
Uma lágrima
que em amor, fugia do brio
Sacudida
pela sombra da alma muito sentida
O canto do
meu olhar
E naquele
dia as árvores não faziam sombra
O fresco era
a humidade das lágrimas do meu mundo
Uma sensação
de Outono amargurado, quando a folha tomba
Voando pelo
abismo de lágrimas de uma tristeza sem fundo
O canto do
meu olhar
E naquele
dia chorava à vida e à liberdade
Uma lágrima
ao amor, uma ao sofrimento, … Uma outra à mulher
Tantas são
as lágrimas que me gritam, um fado que canto pela saudade
Num sonho de
sentir a lágrima de volta e não uma volta qualquer
O canto do
meu olhar
E naquele
dia senti a corda da guitarra rebentar
E já nem
lágrima tinha para lavar a face suja pela ausência
Calei os
soluços e adormeci para sonhar
E naquele
dia sonhei uma realidade com essência
O canto do
meu olhar
José Alberto
Sá
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