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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Uma janela depois de amar


Uma janela depois de amar

Depois…
Quando a vejo na cama
Fico parado algum tempo
Olho-a e imagino que é uma janela
De cortinas cor da chama
Vidros transparentes da cor do vento
Nua… Eu e ela

Os lábios são uma rosa que tombara
no céu azul, a cor do lençol
Os seios sobressaem acima do horizonte
Está sol,
vê-se no branco do seu sorriso
Cor da neve, no aveludado da sua cara
O umbigo é a concha de amêijoa
A combinação da minha imaginação
Ali parado… Beijo-a

Não quero perturbar o seu descanso… parece a lua
O monte de vénus despido
Branca, linda, doce… nua
Eu… ali parado… Dever cumprido
Olho-a feliz, sinto paz, momento perfeito
O acto, o envolvimento… Eu e ela
Aquele corpo que há pouco se colara no meu peito
E me fez imaginar o mundo para lá da janela

José Alberto Sá

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